ESCÂNDALO: CHEFE DE ESTADO NO COMÍCIO?

A lei é clara: Luiz Inácio Lula da Silva não pode agir no palanque como se fosse chefe de Estado. Acontece que ele debocha da lei, dos procuradores e dos juízes. E está despachando criminosamente em cima dos palaques de Dilma Rousseff. Foi o que fez no Paraná neste sábado, 31 de julho, ao solicitar ao presidente do Irã que permita que a mulher condenada à morte no Irã venha morar como refugiada no Brasil. Ele só fez o pedido porque o caso entrou no debate eleitoral. Durante sua sabatina no site de notícias da Record, José Serra, candidato da Oposição, disse que ser direita é apoiar regime que apedreja mulheres. Antes da fala de Serra, Lula havia dito que nada poderia fazer pela condenada por respeitar as leis do Irã.

Depois da intervenção de Serra, porém, ele resolveu agir temendo prejuízos à sua candidata. Só que fez isso cometendo um crime eleitoral gravíssimo, ao despahar como chefe de Estado durante o comício do PT. Um escárnio. Leia, abaixo, a declaração de Lula:


"Eu tenho que respeitar a lei de um país, mas se vale minha amizade e o carinho que tenho pelo presidente do Irã (Mahmoud Ahmadinejad) e pelo povo iraniano, se esta mulher está causando incômodo, nós podemos, nós a receberíamos no Brasil...Já que minha candidata é uma mulher, eu queria fazer um apelo a meu amigo Ahmadinejad, ao líder supremo do Irã e ao governo do Irã."

De todos os escândalos de crime eleitoral cometidos por Lula da Silva este é, sem dúvida, o maior. Ele tomou uma decisão como chefe de Estado para beneficiar a candidata do seu partido, o PT. E anunciou isto. Como se não existissem leis, Ministério Público e tampouco juízes no Brasil.
Fonte: Blog dos Democratas